Copying BeethovenFui ver este filme à Sala Vip do Norte Shopping e deliciei-me de ouvir Beethoven confortavelmente instalado numa larga cadeira de cabedal. Já devem estar a pensar: vive-se bem para aqueles lados! Não, pura e simplesmente o Público não faz referência a qual dos filmes está nessa sala e funciona um bocado como efeito surpresa, em vez de gastar 2,50€ gasto 5,50€, mas pronto....
Não posso dizer que o dinheiro foi mal empregue, porque apesar deste filme não ser nada de especial, é uma obra simpática. O filme tem a sorte de ter o Ed Harris, mais uma vez com um grande desempenho e a belíssima Diane Kruger ( A famosa Helena de Tróia), que nos tira o fôlego em cada plano que entra.
O filme abrange a altura em que Beethoven escreve a 9ª Sinfonia e o seu estado de surdez o torna uma pessoa solitária e agressiva. Anne Holtz é enviada para trabalhar como copista para Beethoven e a desconfiança inicial pelo facto de ser mulher, dá lugar a uma admiração profunda de ambas as partes. Beethoven cria um amor platónico pela sua nova ajudante, oscilando entre estados de agressividade e de doçura e compreensão.
Anne Holtz tem um papel muito importante na sua vida e é graças a ela que a apresentação da 9ª Sinfonia é um sucesso, porque como Beethoven insistiu em dirigir a orquestra, o que provocou o pânico em todos os músicos da orquestra, bem como do coro, Anne ajudou-o na condução, visto que Beethoven praticamente só sentia as vibrações.
O trabalho de figurinos e de recriação de época estava tudo impecável e apesar de este não ser (e calculo que não seria essa a ideia da realizadora) um Amadeus, é um filme simpático que se vê bem. Só o facto de ter ficado arrepiado durante a 9ª Sinfonia já não é mau sinal, não acham?


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